quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Criação e Aumento de Impostos x Desenvolvimento.


Será aqui demonstrado, de forma bastante simples e sem cálculos mirabolantes que, as alegações tanto da Senhora Presidente Dilma como de seus Ministros, principalmente o Senhor Joaquim Levy que, não existe qualquer coerência, lógica, seriedade, quiçá racionalidade advogar que o aumento ou a criação de mais carga tributária recuperará o país da crise e o lançará novamente ao desenvolvimento.

Chega a ser infantil, sendo que até mesmo uma criança que conheça as operações básicas entenderá, relacionar aumento e criação de impostos com o sucesso, desenvolvimento ou recuperação da crise. Senão vejamos.

Utilize como exemplo qualquer produto de seu consumo costumeiro, adicione uma tributação a mais (fora todas as já incidentes), se você faz parte da imensa classe trabalhadora e assalariada, como isso afetará a seu consumo a esse produto? Você consumirá mais ou menos desse produto?

Ainda que, como alegado pelo líder do PT na Câmara, José Guimarães: “As pessoas nem sentem”, e segue: “Esse é o tipo do tributo que quem paga são aqueles que têm grandes movimentações...”[1]. Quando o Excelentíssimo diz que “As pessoas nem sentem”, está se referindo que a maioria da população não arcará, e objetivamente em seguida diz que, a maior incidência se dará àqueles “que têm grandes movimentações”. Ou seja, a classe empresária.

Entendamos. Ainda que o empresário absorva o aumento e a majoração de impostos, o que ocorre é que a margem de lucro diminui, a margem de lucro diminuindo o empresário terá de contratar menos e até mesmo demitir funcionários. A conclusão é simples. Empresários lucrando menos, trabalhadores perdendo seus empregos, e desempregados que não conseguem se recolocar no mercado. Qualquer semelhança com a situação atual que o país vive, será que é mera coincidência?

A antiga visão de que o empresário é o grande e cruel explorador dos pobres coitados trabalhadores não cola mais. O grande, cruel e faminto explorador dos trabalhadores é o próprio Estado. O empresário, principalmente o grande, é aquele que mais gera empregos. Se o governo trata esse tipo de pessoa como seu inimigo, o desemprego é inevitável, resultando no boom de empresas privadas quebrando e milhares de chefes de família sendo demitidos.

Um exemplo básico é o humorista Danilo Gentili que está investindo em um Clube de Comédia em Orlando, na Flórida. Veja parte de sua entrevista a Revista Quem:
“Não enfrentamos dificuldades para empreender no exterior. Aqui no Brasil, o governo vê o empreendedor como um adversário. Nos Estados Unidos, eles entendem como um aliado. Afinal, vamos gerar empregos, aumentar o turismo, a arrecadação.”[2]

Esta é a prova de que, não é preciso ser um economista de Harvard para entender que está ideia é um estupro a qualquer raciocínio minimamente sério e/ou lógico.


[1] http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/09/lider-do-governo-na-camara-diz-que-pessoas-nem-vao-sentir-cpmf.html
[2] http://revistaquem.globo.com/Entrevista/noticia/2015/09/danilo-gentili-vai-abrir-bar-de-comedia-nos-eua-tive-visao-do-negocio.html