No título o leitor pode ficar bastante estarrecido
ou divergente com a afirmação, porém farei em minúcias a competente explicação.
A maldade e os atos que provêm desta,
indubitavelmente não têm qualquer relação com o nível intelectual do malfeitor.
Ocorre que, quando alguém com nível intelectual mais elevado, decide perpetrar
um ato ilícito, por exemplo, tem a perfeita noção do ato em si, bem como de sua
repercussão e suas conseqüências futuras, assumindo assim todos os riscos
provenientes deste malfeito.
Um sujeito ignorante, quando pratica uma
deslealdade, uma ilegalidade, entre outras, por óbvio também (pelo menos na
maioria das vezes) sabe que está fazendo algo que não o deveria, porém não tem
a percepção de tudo o que acarreta este ato, e muitas vezes o faz também
pensando que não tem outra alternativa, ainda que saiba que está errado em sua
atuação.
Um exemplo clássico, é em qualquer relação consumo,
quando o consumidor tem algum direito usurpado, e toma alguma atitude violenta
para com o estabelecimento comercial em si. Quando se na mesma situação, este
cliente tivesse um pouco mais de conhecimento saberia que muito mais vantajoso
economicamente e muito menos arriscado seria acionar judicialmente aquele que o
lesou.
O exemplo acima é bastante simplório e somente para
posicionar do que se trata a teoria da relação direta de ignorância para com a
maldade. Podem-se ver muitos outros exemplos todos os dias de atitudes bem
desastrosas, e se analisadas detalhadamente observar-se-á que estas são
oriundas da mais profunda ignorância do ser humano.
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