Matéria recente (30/10/2013) publicada no site da Globo[i], informa que
a hoje classificada “classe média” é maioria nas favelas cariocas. É exatamente
isso o que você leu ou já viu no noticiário, a grande mídia alardeia
que a maioria dos favelados é de classe média.
Ao ler a matéria mencionada acima impressionei-me com tamanha
infantilidade da mesma, e como pode uma grande empresa de comunicação publicar
este tema com seriedade? Eu tenho a resposta, mas vou me ater aqui a
simplesmente desmentir a matéria com fatos e provas.
A mentira começa, quando ainda sob o governo de Lula, foi
modificado o índice de medição para classificação da classe média. Hoje, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência (SAE) considera como sendo de classe média as famílias cuja renda
per capta situa-se entre R$ 291,00 e R$ 1.019,00 por mês[ii].
O QUÊÊÊ ? ? ? Isto mesmo, se
você estiver neste miolo, pule de alegria pois você faz parte da classe média.
Mas peraê... O que compramos
com R$ 1.019,00? Um PS3. OOOBAAA, e acabou a sua alegria e a sua grana.
Agora vamos falar sério, o
DIEESE informa que o salário mínimo (EU DISSE MÍNIMO) IDEAL seria de mais de R$
2.600,00, ou seja, quase 4 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 678,00.
Então que M... de classe
média é esta que não aufere nem um salário mínimo ideal, este que assim o é
pois seria o mínimo básico para custear o que me ensinou a Constituição da
República:
art.
7º, IV da CRFB – “... moradia, alimentação, educação, saúde, higiene, transporte
e previdência social ...”
PQP, que dor no coração.
E na mesma matéria do site,
Seu João diz: “A conta sempre chega desde 2007, mas esgoto nós
não temos.” - a conta da CEDAE. Ainda na matéria é dito que os próprios
moradores não se consideram da classe média. GRAÇAS A DEUS, pelo menos um pouco
de sanidade o Governo não conseguiu tomar-lhes.
O cálculo é simples e
qualquer aluno do ensino mediano faria se a verdade não fosse omitida pelas
mídias de massa, coisa que nunca vai acontecer para continuar iludindo a
população mais carente e pobre, incluindo esta mesma população em uma utópica
classe média ao invés de efetivamente fazer algo para melhorar a condição de
vida das pessoas.